Marinha Mercante e a Segurança Energética Brasileira - Mannom Costa (21x29 / 368 páginas)

O poder marítimo de cada Estado tem sido objeto de estudo para geopolíticos, estudantes de Relações Internacionais e estudiosos da guerra. Durante a Segunda Grande Guerra, atos de sabotagem cometidos a bordo de plataformas petrolíferas foram usados como estratégia para enfraquecer o oponente. Tal feito foi novamente usado na Guerra do Golfo, em 1991, por Saddam Hussein. O objetivo geral deste estudo foi analisar como seria a capacidade brasileira sob a perspectiva da segurança energética na hipótese de decretação do Sistema Nacional de Mobilização, com foco nos ativos humanos embarcados em plataformas de petróleo e embarcações. A metodologia foi multifacetada na elaboração da pesquisa de campo, a partir do método de procedimento histórico com a Batalha dos Marus, e os marinheiros mercantes em atos de sabotagem foram o ponto de partida e base para o método estrutural, que usou fatos ocorridos em guerras anteriores em um modelo abstrato, supondo que o fenômeno tivesse ocorrido no Brasil no período de 2007 até o ano de 2021, no espaço geográfico das águas jurisdicionais brasileiras, e fosse decretado o Sistema Nacional de Mobilização. Por essa perspectiva, e analisando as guerras anteriores cuja fraqueza foi a vulnerabilidade da frota mercante, esta pesquisa tem o propósito de mostrar a vulnerabilidade brasileira caso um Estado oponente ao Brasil utilizasse dos ativos humanos embarcados em atos de sabotagem, e o País não tivesse capacidade de mobilizar esses ativos para garantir a segurança energética mantida pelo pessoal de Marinha Mercante. O grande limitador da pesquisa foi o fato de o pessoal de Marinha Mercante ser objeto recôndito da administração pública brasileira. 

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