A verdade foi ontem, é o hoje e será o amanhã. A consequência do destino é o amor...
Em
Portugal do século XVIII, os destinos do cigano Zíngaro e da índia
tupiniquim Iara se entrelaçam de uma forma inusitada e abrasadora. Em um
tempo de perseguições étnicas e de intolerância racial extrema, o amor
desses dois personagens se faz mais forte, enfrentando todos os
desafios: a diferença de valores culturais, a inveja, a cobiça desmedida
de alguns e as tentativas de destruição de seu amor e sua união.
Em
uma trama envolvente, Zíngaro e Iara partem em busca de seu ideal de
vida e realização de seu sonho de amor, partindo em uma peregrinação por
várias cidades de Portugal e Espanha, sob implacável perseguição de
seus inimigos, até seu retorno ao acampamento cigano original de
Zíngaro, onde a coroação deste amor se faz no momento da transição.
Passando
ao século XXI, reencontramos os dois personagens, em nova encarnação,
morando em países diferentes, com condições econômicas e culturais
também de certa forma incompatíveis. Porém, algo, a que podemos chamar
de destino, faz com que ambos se reencontrem através da rede social e
iniciem um relacionamento, que acaba por colocá-los novamente juntos,
dentro do mesmo cenário de perseguição e inveja, por parte de
personagens que nos lembram em todos os aspectos seus antigos inimigos,
assim como apresenta em sua defesa alguns personagens que em muito se
assemelham a seus antigos amigos e protetores...
Haverá
vida, após a vida? Será o que chamamos de morte apenas uma passagem
para outra dimensão, onde enfrentaremos os mesmos desafios da dimensão
anterior, com os mesmos amigos e inimigos em nosso caminho de evolução?
Haverá um destino, uma predestinação? Haverá, realmente, a reencarnação?
A trama do livro nos leva a muitas reflexões sobre este e muitos outros pontos importantes e instigantes deste tema.
Afinal, o que haverá "Além do Céu"?