Ontem,
o trono onde reinava as trevas decaiu, restando apenas pó, pedras e escombros.
Hoje, a luz fora coroada rainha e segura nas mãos um cetro de esperança e
benevolência, seus ombros cobertos por uma manta branca, rendada com linho,
erguem-se majestosos e incorruptíveis. O que estava morto ou apenas sobrevivia
em meio à balbúrdia, agora respira e vive. Onde a soberania ditava guerra,
iniciou-se com devoção um novo reinado, intacto e apaziguado. Bastou apenas que
surgisse um amor, como de Côua e Eleonor, o anjo, um jovem loiro de olhos
alaranjados, corpo atlético e másculo e a híbrida, a menina ruiva que possuía
nos olhos os dois mundos, metade humana e metade anjo.